Como solucionar complicações na franquia

Como solucionar complicações na franquia

Pensando em investir em franquias baratas de sucesso? Tenha em mente as possíveis complicações que podem haver ao se tornar um franqueado de uma rede.

Já é banalidade no mercado escutar que a correlação entre franqueado e franqueador precisa ser como um casamento.

Para os momentos de discussão, o melhor é assentar e comunicar. Independentemente de da obviedade, esse é o caminho mais breve para decidir complicações entre as  exigências no momento em que a conexão vai mal. “A indicação é que procure  experimentar solucionar constantemente entre eles.

Eu costumo dizer que no momento em que possui um atrito, a não ser que possa ser de ordem ética ou da honestidade, as duas exigências  possuem determinada responsabilidade”, diz Altino Cristofoletti, vice-presidente da Associação Brasileira de Franchising.

As reclamações são diversas e chegam dos 2 lados. Para os franqueados, falta ajuda do franqueador, o negócio não vai bem ou o abastecimento de itens não funciona. Entre os franqueadores, a contestação é de franqueados que deixam de pagar taxas ou apenas  desistem do negócio sem executar o acordo.

Se esse é o seu caso, vale experimentar abordar e apontar respostas para entrarem em um acordo. Dirigir-se para os tribunais costuma ser mais custoso e extenso. “O primeiro passo é acordo, buscando apontar uma conferência e alcançar a um acordo.

Vários encontram sucesso, já que os 2 lados possuem vontade de preservar  aquele relacionamento. Parte-se para um procedimento jurídico apenas no momento em que o relacionamento se esgotou, sem volta”, afirma Marina Bechtejew, da KBM Advogados.

Para casos mais graves, de maus modos ou falta de acetato, a ABF pode agir por intermédio do seu Comitê de Ética, desde que a  franquia  seja associada. “No momento em que se refere a uma má atitude ou no momento em que falta lisura e respeito, pode-se realizar aplicação da determinação da ABF que é o Comitê de Ética, que age na tratativa desses conflitos”, diz Cristofoletti.

Para Ana Cláudia Pastore, diretora do Caesp, a crise de 2015 precisa reforçar esta taxa. “Ano de crise acaba fazendo aflorar mais conflitos. Os franqueados deixam de pagar taxas e encontram dificuldades financeiras que deságuam em brigas”, diz Ana.

Cerca de metade dos casos iniciados por franqueados na arbitragem é de desacatamento ao artigo de jurisdição. Falta de ajuda do franqueador e cancelamento  contratual representam 30% e 20% das queixas, nesta ordem.

Já a fundamental  justificativa que leva franqueadores a processarem seus franqueados é a quebra de contrato, com 40% das reclamações. Mais complicações comuns são falta de  pagamento de taxas, descaracterização do padrão do estabelecimento e modificação da marca da negociação sem advertência.

Se o atrito necessitar ser solucionado na arbitragem, franqueado e franqueadores terão que entregar suas provas a um árbitro que possui entendimento na setor e terá a autoridade de decisão.

“É um ato mais custoso que o jurídico. As custas judiciais, em São Paulo, são de 1% do valor do pleito. Dependendo da assembleia, pode ser de 4%. Além do mais, deve-se pagar as horas do árbitro”, diz Marina. De acordo como CAESP, os atos judiciais entre franqueadores e franqueados via arbitragem colocaram em alteração mais de R$ 16 milhões.

Mesmo que mais caro, o técnica pode ser bastante acelerada. “A arbitragem tende a ser mais ágil que a justiça. A regra diz que precisa demorar até seis meses, porém as exigências são capazes de prorrogar”, diz Marina. De acordo com o Caesp, 15% dos casos são resolvidos em somente um encontro.

Todos os procedimentos inclusive precisam ser mantidos em mistério “O carimbo é um diferencial e é fundamental para a conservação das marcas. No momento em que o procedimento é público, existe uma afronta irreparável à franquia”, diz Ana.

Fuja de problemas

Para evitar complicações na franquia , a orientação é selecionar bem as melhores franquias que tem intenção em abrir. O primeiro passo é esmiuçar a Circular  de Oferta da Franquia, ou COF, que é um arquivo com diversas informações  sobre a marca, como dados financeiros e contatos de mais franqueados.

“No momento em que o candidato recebe a circular de oferta, é o hora de entrar  em contato com franqueados da marca e conhecer do apoio e dos resultados,  além de avaliar a minuta da transação”, diz Marina.

Quer saber mais sobre a COF? Veja o vídeo abaixo:

Pergunte sobre o resultado dos últimos meses e, se o empresário tiver ido embora da franquia, busque conhecer os causas. Esta é a melhor estratégia para não assumir um negócio que não vai atingir suas expectações.

Outro ponto fundamental é duvidar constantemente de promessas milagrosas. A franquia depende de trabalho do franqueado na execução e não precisa ser um compromisso de dinheiro possível. “Franchising tem a ver com ganha-ganha e co-participação. Isto produz a fortaleza do sistema”, afirma Cristofoletti.

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